quarta-feira, 15 de julho de 2009

10º Aniversário da Casa do Hip Hop

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Casa do Hip Hop - 10 anos

Para contarmos essa história é preciso ir até um pouco antes desses 10 anos, mais precisamente em 1993 quando as oficinas de Hip Hop passam a acontecer oficialmente em espaços públicos em Diadema, os Centros Culturais. Pode-se dizer que esse é o marco um, da relação entre o Hip Hop e o poder público em Diadema, até a opção pelas oficinas muitos encontros e conversas aconteceram entre as partes, fruto desse relacionamento às oficinas trouxeram a cidade os pioneiros, Nelson Triunfo, Marcelo Back Spin, DJ Hum e Os Gêmeos. Essa relação resultou em produtos culturais diversos, grupos de música, bandas, grupos de dança, espetáculos de dança e teatro, turmas de graffti, equipes de DJ’S, eventos de rua, entre os vários produtos destaca-se o espetáculo “Se Liga Mano”, com direção de Oswaldo Faustino, o primeiro grande espetáculo teatral que unificou os elementos da cultura Hip Hop para contar uma história, uma narrativa crítica sobre a história brasileira de exclusão e preconceito. Entre 1993 e 1999 o Hip Hop desenvolveu-se na cidade conquistando espaço e consolidando-se como a principal manifestação da juventude local, esse processo de fruição cultural, acaba por nos levar até o nascimento da Casa do Hip Hop. Diadema fez de sua política cultural um diferencial, são raros os municípios que possuem um grupo de quatro ou cinco espaços públicos voltados cultura, em Diadema esses espaços são 10, praticamente um por bairro, a Casa do Hip Hop é um desses Centros de Cultura. No último sábado de julho em 1999 era inaugurada a primeira Casa do Hip Hop do país, o primeiro centro de excelência, um local onde se podia fazer oficinas de Hip Hop separadas por elementos, específicas para a necessidade de cada linguagem artística que compõem essa cultura. Um espaço que proporcionava aos freqüentadores a possibilidade de viver, conhecer, saber do que se trata, a história, as diferenças, a diversidade, enfim, tudo o que estivesse relacionado com a Cultura Hip Hop. O fio condutor de toda essa movimentação cultural foi à filosofia original do Hip Hop, os ideais de liberdade, identidade, autonomia, transformação, respeito e atitude, formaram a base da informação e consciência transmitida nas ações implantadas no espaço. Os anos foram passando, e pela Casa passaram, artistas, militantes, personalidades, pensadores, inúmeros atores dessa cultura em constante movimento, esse fluxo intenso de manifestações e acontecimentos fizeram da Casa uma referência para o nacional e até internacional para o Hip Hop no Brasil. Estiveram na Casa de KLJAY, Edi Rock (Racionais MC’S), DMN, SNJ, Apocalipse 16, RZO, Rappin Hood, Z’africa Brasil, 509E, SP Funk, Kamau, Mzuri Sana, Parteum, Slim Rimografia, Discípulos do Ritmo, Gueto Freak, Sampa Master, Funk Fanáticos até Gilberto Gil, Gerson King Combo, Hieroglyphics, Jurassic 5, Afrika Bambaataa entre outros. A experiência vivenciada em Diadema serviu de inspiração para outros lugares, algumas cidades do interior de São Paulo e até de outros estados optaram por implantar iniciativas iguais ou semelhantes em seus respectivos locais. Todas as atividades, oficinas e eventos são gratuitos, a Casa do Hip Hop mantém um acervo sobre cultura negra e movimento Hip Hop e um tele centro. Por tudo isso que foi sendo conquistado e até mesmo por resistir como pólo de irradiação, em 10 anos de história, hoje pode-se certamente a afirmar que a Casa do Hip Hop é um templo da cultura, onde não faz, aprende, ou se conhece, lá se vive Hip Hop.

ConexCidades Graffiti

Projeto que visa conectar artistas de distintas cidades através do graffiti, promovendo o intercâmbio cultural e o fortalecimento da rede dentro desta linguagem. São 30 artistas, representando 18 cidades brasileiras, em um grande evento que acontecerá nos dias 24, 25 e 28 de Julho de 2009, nos municípios de Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo e Osasco.

Maiores informações
povo-povo@hotmail.com
(11) 9526 0789
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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Mulheres do Graffiti na TV Cultura



Materia do programa Planeta Cidade da TV Cultura sobre as mulheres no graffiti.
Uma parte das gravações foi feita na Casa do Hip Hop.
Como sempre, é necessário filtrar as informações que a grande mídia passa sobre nossa cultura. Então vale ressaltar que ao contrário da dica e recomendação que a apresentadora faz no final da matéria; graffiti NÃO precisa de autorização para ser realizado.